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Pesquisa realizada em parceira com a Unicid

"O cérebro que Calcula."

Armando F. da Rocha, Aline Lourenço, Andrea G. Rondó , Cecília S. Bursztyn, Samanta Palmieri, Renée X. Menezes.

Resumo

É uma tradição de nossa cultura considerar a matemática como um sistema de processamento simbólico, que caracteriza e distingue, assim como a linguagem, o homem dos animais. Essa tradição associa a aritmética e a linguagem, e justifica a idéia de que o aprendizado e o uso dos números é dependente da capacidade de falar humana. Todo o ensino da aritmética organiza-se em torno da fala: o recitar dos números, a memorização das tabuadas como listas de frases, etc. Uma nova visão do problema apareceu incentivada pelo desenvolvimento das neurociências, na qual o conhecimento e o uso dos números é um processo resultante da evolução da vida na terra e suportado por circuitos neurais específicos. Esse conhecimento modifica a prática de ensino na sala de aula. Neste trabalho, apresenta-se resultados de uma pesquisa com crianças matriculadas da primeira à quarta séries do ensino fundamental, da rede pública, sobre a cronometria e as estratégicas de solução do cálculo aritmético. Discute-se os achados e propõ-se um modelo neural para o processo de contar a resolução da soma, subtração e multiplicação.

 

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