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Clip - Centro de Lazer Integrado a Projetos

Caracterização do desenvolvimento cognitivo

A partir do ano de 2001, passamos a utilizar o sistema ENSCER® para estudo de alunos normais e com distúrbios ou deficiências de aprendizagem, matriculadas na rede particular de ensino, em um colégio que desenvolve um programa de educação inclusiva. Estudou-se um grupo de 60 alunos inicialmente considerados normais e de 20 alunos com deficiências ou distúrbios de aprendizagem do programa inclusivo.

Os resultados continuaram mostrando ser possível um bom desenvolvimento neurocognitivo dos alunos incluídos e salientaram que o sistema de Avaliação Cognitiva pode ser muito útil no diagnóstico dos distúrbios de aprendizagem, tais como Hiperatividade, Distúrbios de Atenção, Dislexia e Discalculia. Cerca de 10 alunos, inicialmente considerados normais, apresentaram componentes anormais no eletroencefalograma, como uma atividade elétrica delta, rítmica e intermitente (FIRDA), característica dos distúrbios descritos. Observamos, como na APAE- Jundiaí, uma associação entre estresse; saúde materna; antecedentes familiares e as deficiências e distúrbios de aprendizagem nessa nova população.

 

Distúrbios de aprendizagem

Distúrbios de Aprendizagem causados por Hiperatividade, Distúrbios de Atenção, Impulsividade, Dislexia e Discalculia estão freqüentemente associados a uma atividade cerebral alterada, que é evidenciada tanto pelos Mapas Cognitivos Cerebrais, que mostra um menor número de componentes na Análise Fatorial ou pela presença de Atividade Rítmica Delta Intermitente, que é identificada pela análise do espectro de freqüência do EEG.

A EINA estudou durante o ano de 2002, no Colégio Clip-Guarulhos, o desenvolvimento cognitivo e cerebral de um grupo de cerca de 50 crianças cursando o Ensino Fundamental (Grupo EF), e de 17 crianças com deficiências de aprendizagem (Grupo EE), deficiências ocasionadas por várias etiologias. No Grupo EF, estudou-se o desenvolvimento cognitivo e cerebral ligado ao aprendizado da leitura e das operações aritméticas. Os resultados mostraram que os meninos são mais rápidos na solução das operações aritméticas. Além disso, verificou-se que meninos e meninas exibem distintos padrões de atividade cerebral durante a solução dessas tarefas. Em relação ao desenvolvimento da leitura, não se observou diferenças significativas em relação ao sexo, e verificou-se que o padrão de atividade cerebral nas crianças já é muito semelhante àquele encontrado no adulto. Os padrões de ativação cerebral no grupo EE tendem a ser semelhantes ao do EF, naquelas atividades cognitivas em que as crianças EE se aproximam das EF. As diferenças de ativação cerebral aparecem para aquelas atividades nas quais as crianças EE têm maiores dificuldades.

Confira o Relatório do estudo realizado no Clip

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